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O câncer de boca e faringe é o quinto tipo de câncer mais comum no mundo e são computados como responsáveis por 5% de todos os casos de óbitos entre todos os tipos de câncer, em todo o mundo. É duas vezes mais comum em homens do que em mulheres. Dependendo do estágio diagnosticado, a sobrevida é estimada em 5 anos, para 30% a 80% dos casos.

As causas do câncer de boca e faringe são o uso do fumo, do álcool, microorganismos, nutrição inadequada e traumas constantes no mesmo ponto têm sido associado com câncer da mucosa da boca, porém não há evidência que dentaduras bem adaptadas possam causar câncer.

As condições precárias de higiene, a presença de dentes quebrados, raízes, tártaro e as próteses inadequadas ou em más condições também podem contribuir para o surgimento do câncer.

O câncer de boca é a única doença letal que o dentista pode diagnosticar ou prever. O maior problema para o diagnóstico do câncer oral,é o fato de que pequenas lesões que são mais facilmente tratadas, geralmente não apresentam sintomas e por este motivo o paciente estará desatento para a sua presença.

O auto-exame para o câncer bucal é relativamente simples. Diante do espelho, com uma boa iluminação, apalpe todas as estruturas bucais e do pescoço. Durante o auto-exame, os principais indícios a serem observados são: feridas que permanecem na boca por mais de 15 dias, caroços (principalmente no pescoço e embaixo do queixo), súbita mobilidade dental, sangramento, halitose, endurecimento e ou perda de mobilidade da língua. É importante frisar que a dor pode ser um sinal de lesão avançada.

A prevenção e o diagnóstico precoce podem ser realizados pelo cirurgião-dentista através de exame clínico; afastamento dos fatores co-carcinógenos; diagnóstico e tratamento das lesões que podem evoluir para o câncer; exames complementares, como a biópsia e citologia esfoliativa e orientação e estimulação ao auto-exame.

Estalidos ao falar, mastigar, cantar ou bocejar, dores de cabeça, face, pescoço, olhos e dentes? Isso pode ser sinal de problemas com a Articulação Têmporo Mandibular - ATM. A articulação que se situa logo à frente do ouvido e é responsável pelos movimentos executados pela mandíbula.

Um dos principais fatores dessa doença é a mal oclusão, ou seja a relação inadequada entre os dentes da maxila e da mandíbula (as arcadas dentárias superiores e inferiores). O estresse, hábitos pessoais e até mesmo doenças sistêmicas ou hormonais podem contribuir para o seu aparecimento.

Encaixar os dentes mais para a frente, para trás ou para os lados traz consequências para as ATMs. 0 ideal é que o encaixe tenha um relacionamento adequado, para que a articulação seja saudável.

A disfunção temporomandibular é uma doença quase sempre progressiva. Ainda não se sabe com exatidão a sua velocidade de progressão e as suas conseqüências. Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.

Por que o clique?

Entre as faces articulares dos ossos que compõem as Articulações Mandibulares, existe uma estrutura chamada disco articular, cujas principais funções são de evitar traumas e desgastes prematuros. Quando o disco articular se desloca de sua posição acontece o estalido (clique), durante os movimentos da falar, da mastigação, de cantar, bocejar etc.

Não confunda dor de ouvido com problema de ATM.

A proximidade entre a ATM e o ouvido pode confundir o paciente sobre o local da dor. Na realidade, a dor de ouvido é diferente da dor de ATM. Como diagnóstico, as disfunções das ATMs não manifestam febre, não eliminam secreção pelos ouvidos e não são acompanhadas por quadros infecciosos. Existem várias dores que se refletem na face e não têm origem dentária, como as dores por otite e sinusite, dores na articulação, dores musculares nas costas, no pescoço e nos músculos da mastigação, dores nos nervos faciais, como as neuralgias, dores causadas por infecções e ulcerações da mucosa bucal, dores com origem nos olhos, glândulas salivares, lacrimais e mucosa nasal e a dor relacionada com a "queimação" em toda a boca, sem que existam lesões na mucosa.

O tratamento odontológico é extremamente seguro para o paciente contra os risco da AIDS, desde que os instrumentais utilizados em pacientes com AIDS tenham sido esterilizados corretamente. Embora o risco de contaminação seja mínimo, o dentista, por estar em contato com os fluidos que podem conter vírus, como o sangue e a saliva, está mais sujeito à contaminação no consultório dentário do que o próprio paciente.

O vírus da AIDS é facilmente inativado e muito menos resistentes do que os vírus que causam a sífilis e a hepatite B. A esterilização é feita em estufas de calor seco, um equipamento obrigatório no consultório odontológico. O cirurgião dentista está esclarecido sobre as medidas a serem adotadas para evitar o contágio de doenças contagiosas. Além da esterilização dos instrumentos, depois de cada paciente materiais como agulha, tubetes anestésicos, luvas, pontas de sugador de saliva etc. são descartados.

Através do exame bucal, o dentista pode suspeitar que o paciente tem AIDS, pois existem várias doenças na boca que ocorrem preferencialmente em pacientes HIV positivos.

Legalmente, o dentista pode recusar-se a atender qualquer paciente. Porém, eticamente, ele tem a obrigação de atender o paciente com AIDS em situações emergenciais e de encaminhá-lo a um profissional capacitado, caso julgue necessário.

O dentista pode solicitar o exame anti-HIV desde que o paciente concorde e tenha o conhecimento dessa solicitação.

Para sua própria segurança, o paciente portador do HIV deve informar ao dentista a sua condição. Por se tratar de um paciente com sua imunidade deprimida, deve merecer cuidados especiais, por exemplo quanto ao uso de antibióticos depois da extração de dentes.

Todos os dentes podem ser clareados, desde que estejam íntegros, sem muitas restaurações. O clareamento já é recomendável para crianças a partir dos 10 anos. O clareamento dental é uma técnica simples: Os géis oxidantes penetram no esmalte e na dentina, liberando oxigênio que quebra as moléculas dos pigmentos causadores das manchas, sem afetar a estrutura do dente. Se usados corretamente conforme orientação, os produtos usados no clareamento não promovem nenhum prejuízo à saúde geral.

Os dentes podem ser clareados no consultório, onde o dentista isola os dentes com um lençol de borracha para proteger a gengiva e aplica um agente oxidante forte. Em casa também é possível realizar o clareamento sob a orientação do dentista. 0 clareamento doméstico é mais seguro e eficaz, pode resolver todos os casos e é o mais utilizado.

É preciso fazer um alerta para quem possui restaurações e quer fazer o clareamento. Sempre há necessidade de troca ou retoque das restaurações antigas, já que elas não sofrem ação dos clareadores, e parecem mais escuras frente aos dentes clareados.

O que é permitido durante o clareamento ?

  • Seguir as orientações do dentista.
  • Retirar o dispositivo de clareamento 1 hora antes das refeições e reiniciar 1 hora após.
  • Observar os dentes diariamente no espelho, monitorando o progresso do clareamento.
  • Guardar o dispositivo, para o caso de necessitar de manutenção.
  • Não fume durante o tratamento.
  • Evite tomar café, chá e refrigerantes em excesso.
  • Não escove os dentes logo após retirar o dispositivo.
  • Não empreste o produto para outras pessoas.

O dente clareado pode escurecer novamente, mas nunca na mesma intensidade de antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites. Mas atenção: Por precaução, o clareamento doméstico deve ser evitado o tratamento em gestantes e lactantes.

A higiene bucal é mais difícil para quem usa aparelho ortodôntico, principalmente os aparelhos fixos. As peças coladas nos dentes, (os braquetes), os anéis cimentados nos dentes (bandas), fios e de acessórios aumentam as áreas que retêm os alimentos. Com isso é maior o acúmulo de placa bacteriana. A falta de higiene bucal faz com que ela se torne espessa e de difícil remoção.

A falta de higiene do paciente provoca um acúmulo de placa bacteriana, principalmente ao redor das peças coladas nos dentes, deteriorando a superfície do esmalte e provocando manchas brancas ou marrons que levam às cáries.

Para contornar o problema, que usa aparelho deve evitar a ingestão de alimentos açucarados e pegajosos. Como as balas, pirulitos, chicletes, que prejudicam os dentes, aumentando o risco de contrair a doença cárie. Evitar também a ingestão de alimentos duros como a pipoca e o amendoim e frutas como a maçã e a pêra, que devem ser cortadas em pedaços, porque a mordida forte pode danificar o aparelho fixo.

Os pacientes que usam aparelhos ortodônticos fixos devem ter atenção redobrada quanto à higiene, e prestar atenção às orientações do ortodontista. Além dos dentes, o aparelho também deve ser escovado diariamente com escova de cerdas arredondadas e macias para evitar que a placa bacteriana fique aderida. Há escovas específicas para isso, com pequenos tufos e cerdas em forma de V. Uma vez por mês o aparelho deve ficar de molho em anti-séptico bucal por 15minutos. A fervura do aparelho não é recomendada. A vida útil das escovas dentais dos pacientes ortodônticos é menor. Portanto, ela deve ser substituída sempre que necessário.

Para quem usa aparelho, a escova de dente dura menos. É preciso trocá-la com mais freqüência. A escovação horizontal (vai-e-vem) deve ser evitada por que machuca a gengiva e provoca cavidades nos dentes. Os movimentos com a escova no sentido da gengiva para os dentes, como se estivesse "varrendo" e, ao mesmo tempo, massageando a gengiva, ajuda a remover a placa bacteriana e a manter a gengiva saudável.

Usar o fio dental é indispensável. Uma agulhinha de plástico que ajuda a passar o fio entre os dentes é um acessório recomendável. Também é importante fazer bochechos com flúor uma vez ao dia, ante de dormir.

Se a medida fosse a hora de despertar, 100% das pessoas teriam mau hálito. Porém, essa doença é mais comum do que se pensa e pode causar transtornos para a vida social, profissional e afetiva do paciente.

As pessoas que têm um mau hálito constante, não percebem seu próprio hálito. Somente as pessoas que têm períodos de halitose e períodos de normalidade conseguem percebê-lo. A maneira mais simples de identificar o mau hálito é pedir a uma pessoa de confiança ou a um cirurgião dentista que faça essa avaliação para você. Existe um aparelho para medir e avaliar o potencial de halitose.

O mau hálito da manhã é considerado fisiológico. Ele é causado pela queda da taxa de açúcar no sangue, pela redução do fluxo salivar durante o sono e pelo aumento da flora bacteriana que atua sobre a mucosa da boca e sobre proteínas da saliva, gerando componentes de cheiro desagradável. Depois da escovação dos dentes e do uso do fio dental e após a primeira refeição (café da manhã), a halitose matinal deve desaparecer. Caso isso não aconteça, podemos considerar que o indivíduo tem mau hálito e que este precisa ser investigado e tratado.

Os estudos mostram que 96% dos casos de halitose são causados pela saburra da língua. Saburra é esbranquiçado ou amarelado, que adere à língua, e equivale a uma placa bacteriana em que os principais organismos presentes produzem componentes de cheiro desagradável . Mas não há uma única causa para o mau hálito. Existem casos de lialitose tanto por razões fisiológicas, que podem ser corrigidas apenas com orientações, mas também há o mau hálito causado por doenças como diabetes, uremia, prisão de ventre etc. e por problemas relacionados à boca, como feridas cirúrgicas, cárie, doença periodontal ou por doenças como diabetes, uremia, prisão de ventre etc.

O mau hálito não vem de problemas estomacais, apesar de ser muito comum pacientes com gastrite terem mau hálito. A formação da saburra propicia também a instalação e a proliferação de microrganismos que causam doenças pulmonares, da garganta e periodontais.

O uso de chicletes melhora o hálito, porque age como um mascarado do hálito e porque aumenta a salivação.

Quando o mau hálito acontece só de vez em quando, a higiene bucal e da língua bem feitas, a estimulação da salivação sem o uso de medicamentos, através de balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal, ou, mais eficientemente, com uma ameixa japonesa condimentada, conhecida como "umebochi", podem resolver. Muita atenção à alimentação, que deve ser levem em proteína, gordura, condimentos e alimentos de cheiro carregado. Também é importante a alimentação a base de carboidratos a cada quatro horas, além da ingestão de água.

A cárie é uma doença transmissível e infecciosa. Para que a cárie ocorra é necessária a associação entre três fatores: placa bacteriana, dieta inadequada e higiene bucal deficiente. Quando o açúcar entra em contato com a placa bacteriana, formam-se ácidos que serão responsáveis pela saída de minerais do dente.

A placa bacteriana é uma espécie de película composta de bactérias vivas e de resíduos alimentares que se depositam sobre e entre os dentes.

Todos dentes são mais susceptíveis à cárie quando erupcionam, pois ainda não estão com a calcificação completa. Isso só será um problema se houver acúmulo da placa bacteriana sobre os dentes, pois esta permitirá que a lesão se inicie. Portadores de deficiências físicas ou mentais que apresentam dificuldades na limpeza dos dentes devem ser supervisionados durante a escovação.

Os alimentos que provocam cáries:

Aqueles que apresentam açúcar na sua composição: os doces, as balas, os caramelos, os chocolates, os chicletes e os refrigerantes. Existem alguns alimentos que escondem o açúcar na sua composição, como a mostarda e o ketchup. Esses alimentos podem ser consumidos, junto às principais refeições, seguindo-se a escovação.

A freqüência com que se come o açúcar é muito importante: A cada ingestão de açúcar, os seus dentes ficam expostos aos ácidos produtores de cárie durante 20 minutos.

O açúcar também pode estar presente em medicamentos líquidos e em forma de xarope. Depois de ingeri-los, é preciso escovar os dentes.

Os alimentos que protegem os dentes:

Queijo e o leite são considerados protetores dos dentes porque apresentam alto conteúdo de cálcio e fosfatos, que protegem contra a desmineralização do dente.

A identificação das lesões de cárie pode ser feita através da visão direta dos dentes e do emprego do fio dental. Se o fio dental ficar preso entre os dentes, atenção, isso também pode ser um sinal de lesão de cárie.

Antes de observar o dente, remova a placa bacteriana que a recobre. Faça o auto-exame após escovar seus dentes e em local bastante iluminado.

Procure alguma alteração de cor como manchas brancas ou acastanhadas na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras) e entre os dentes. Em um estágio mais avançado da cárie, as manchas podem evoluir para cavidades e os sintomas já começam a aparecer: dor quando mastigamos alimentos doces ou quando bebemos algo quente ou gelado, causando desconforto e mau hálito.

O flúor é um importante auxiliar no combate à cárie pois previne a saída de minerais do dente e favorece a remineralização, que é a entrada de minerais em pequenas lesões de cárie antes que elas se tornem cavidades.

A limpeza deve ser realizada sempre após as principais refeições e antes de dormir. Visite seu dentista regularmente para que ele possa, através do exame clínico, controlar sua saúde bucal.

Quem viaja constantentemente deve estar atento ao risco de sofrer de mau hálito, ou halitose. Isso acontece porque as glândulas salivares diminuem o ritmo da produção, abrindo alas para as bactérias crescerem dentro da cavidade oral.

Outro risco é que muitos viajantes mudam seus hábitos alimentares quando estão viajando e acabam se esquecendo da higiene bucal. É quase uma regra o consumo maior de fast food e refrigerante durante a viagem. Os próprios postos de estrada favorecem esse comportamento.

As partículas de alimentos na boca produzem um composto sulfuroso e causam o mau hálito". Para quem viaja de avião, um sintoma menos comum que pode ocorrer durante a viagem é a barodontalgia, dor de dente resultante da mudança de pressão durante o vôo O desconforto pode sofrer variações de acordo com altitude e diminuir na descida.

A origem do incômodo pode ser um abscesso ou uma restauração recente.

Existem quatro dentes do siso: dois superiores, sendo um direito e um esquerdo, e dois inferiores, também direito e esquerdo. O nome siso, ou juízo, está ligado à idade em que esses dentes aparecem, normalmente entre os 17 e os 20 anos, na idade da maioridade.

Mas nem todo o mundo tem dente do siso. Isso porque os dentes não erupcionam por falta de espaço na arcada dental ou por outras dificuldades para eles aparecerem.

Se o dente do siso ficar dentro do osso, ou seja, não erupcionar, ele pode produzir reabsorções de dentes vizinhos, dor e até degenerações. Mas o siso também pode erupcionar parcialmente, por falta de espaço na arcada ou pelo posicionamento do dente. Essa erupção parcial do siso pode provocar inflamação da gengiva, irritações, dor e inchaço.

A extração do siso é indicada na falta de espaço para a erupção, no posicionamento horizontal do siso, quando ele causa dor e quando se inicia a erupção e esta não se completa, ou seja, há erupção parcial do siso. Quando se faz a extração de um siso, provavelmente terá que ser feita a extração de ambos os sisos do mesmo lado, isto é, do superior e do inferior.

O conjunto de tecidos que está ao redor do dente e que é responsável pela sua fixação, como a gengiva, osso alveolar e fibras que ligam raiz ao osso é conhecido como periodonto. Esses tecidos podem ficar doentes, inflamados.Isso é o que chamamos de doença periodontal, que leva à reabsorção do osso ao redor das raízes dos dentes. A doença periodontal é diferente da gengivite, que é a inflamação só da gengiva, sem alteração do tecido ósseo.

A causa das doenças periodontais é a adesão da placa bacteriana ao dente. Porém hormônios, baixa resistência e alguns medicamentos podem levar a alterações na gengiva.

Sangramento, alterações na posição dos dentes, retrações da gengiva, retenção de alimentos e inchaços são os sintomas mais comuns das doenças do periodontais.

A prevenção das doenças periodontais pode ser feita unicamente com a remoção da placa bacteriana através de limpeza bucal doméstica com fio dental e escova, mais limpezas feitas pelo dentista a cada seis meses.

É possível que haja sangramento durante o uso do fio dental, o que demonstra a presença de bactérias nessa região. Por isso, deve-se continuar com o uso do fio na tentativa de remover essas placas.

O tratamento dessa doença exige a remoção da placa bacteriana através de raspagem e até alisamento das raízes. É possível que as cirurgias sejam indicadas para facilitar o acesso a todaa área da raiz comprometida. Não existe o tratamento da doença somente com medicamentos.

Depois do tratamento, os tecidos não se recuperam totalmente. As doenças periodontais, ao contrário das gengivites, deixam seqüelas, como deslocamento na posição do dente, retração da gengiva e aumento aparente no comprimento do dente. Há cirurgias e próteses que podem miminizar esses defeitos.

A aplicação de flúor em crianças reduz o risco de cárie. Já a aplicação em adultos reduz a incidência de cárie, embora com resultados menos expressivos do que em crianças. A interrupção do uso do flúor pode aumentar ligeiramente o aparecimento de novas cáries.

Porém o excesso de ingestão de flúor durante a formação dos dentes pode causar a fluorose.

Os principais sintomas da fluorose são a alteração de cor do esmalte, que pode ficar esbranquiçado ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas. Nos casos mais graves da fluorose, o dente adquire uma coloração acastanhada ou marrom, e pode haver perda de estrutura do dente. Nesses casos o dente se torna mais fácil de desgastar fisiologicamente.

O uso de gotas e comprimidos contendo flúor e de muitos complexos vitamínicos recomendados pelos pediatras, podem ser a causa da fluorose. Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada.

Na gravidez não é necessário ingerir suplementos de flúor, pois a principal ação preventiva é a que se dá pelo contato do flúor na boca com os dentes. Além disso, na gestante que ingere água fluoretada, o flúor passa para o bebê através da placenta.

A fluorose não passa de uma dentição para outra, pois ela ocorre durante o período de formação dos dentes, e dentes de leite e permanentes se formam em épocas muito diferentes. Mesmo na dentição permanente ela pode afetar alguns dentes e não afetar outros, ou ainda afetar dentes diferentes de forma diferente. Tudo depende da época que ocorreu o excesso de ingestão e da época de formação dos dentes. O período de maior risco para a ocorrência de fluorose é até os 6 anos de idade, quando estão se formando as coroas dos dentes anteriores, pois se sabe que o maior problema da fluorose é quanto à estética.

O flúor pode ser ingerido através da água de abastecimento público e do sal de cozinha e pode ser adicionado ao leite (geralmente em programas alimentares em escola) sob a forma de comprimidos ou gotas. 0 flúor pode ser usado localmente nos dentes por meio de cremes dentais (pastas de dente), bochechos, aplicações tópicas realizadas por dentistas ou auxiliares ou, ainda, por vernizes fluoretados.

O herpes é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus chamado Herpes hominis virus. Existem dois tipos de vírus do herpes simples. Geralmente, o tipo 1 é responsável pelos casos de herpes labial, e o tipo 2, pelo herpes genital.

A infecção pelo herpes acontece pelo contato direto com lesões infectadas pelo vírus, durante a infância. A situação mais comum de contágio é aquela em que algum dos pais ou parentes próximos é portador do vírus, apresenta as lesões em lábio e entra em contato direto com a pele da criança.

Depois da contaminação, a criança passa por fase de incubação do vírus, que dura cerca de 10 dias, quando algumas crianças apresentam a primeira infecção por herpes ou a estomatite provocada por herpes, acompanhada de febre, mal estar geral, irritação, dor de cabeça e perda de apetite. Em seguida, aparecem bolhas na boca, nos lábios e na pele emvolta da boca. As bolhas se rompem e formam úlceras dolorosas e que sangram, por cerca de 15 dias. Apenas 1% dos pacientes infectados pelo vírus desenvolvem a doença clínica: 99%, apesar de infectados, não apresentam sinais ou sintomas clínicos. Após o contágio inicial o vírus fica "dormente" dentro do organismo e só volta a apresentar manifestações clínicas a partir da adolescência. desencadeadas por febre, exposição ao sol, distúrbios gastrointestinais, estresse e períodos menstruais.

Não existe cura para a herpes, mas existe tratamento para diminuir a freqüência da sua manifestação.

O adoçante pode substituir o açúcar em relação ao paladar, com vantagens. Enquanto o açúcar é calórico, os adoçantes podem ou não conter calorias. Porém o uso de adoçantes não é garantido na batalha contra as cáries.Certamente o açúcar e a sacarose são os alimentos prediletos das bactérias que produzem a cárie. Nesse caso, o uso de adoçantes, em substituição ao açúcar e a sacarose pode reduzir o número de bactérias que provocam a cárie.Mas há mais fatores para o surgimento da cárie.

É fundamental observar a dose máxima diária de ingestão dos adoçantes de dos produtos dietéticos em geral.

Crianças e adoçantes:

O açúcar é um alimento considerado uma fonte importante de carboidrato de absorção rápida. Porém, não há necessidade do consumo específico do açúcar na dieta infantil, podendo ser ingerido outro tipo de alimento que seja fonte desse nutriente, principalmente os não-processados, como os integrais.

As crianças podem ingerir adoçantes, que são recomendados apenas para aquelas que realmente têm indicação médica, como as diabéticas e as obesas.

Para as crianças mais propensas à cárie dental, o ideal é o controle na ingestão de sacarose, tanto na freqüência quanto na quantidade. atualmente, é mais recomendado o uso de carboidratos complexos do que dos carboidratos simples, que têm absorção rápida, devido ao aumento da prevalência de obesidade infantil e como uma forma de prevenção de cárie. Os carboidratos devem representar entre 55 a 60% do valor calórico total da alimentação.

A moderação é o melhor caminho no uso dos adoçantes sintéticos.

O aspartame, sacarina, acesulfame-K e sucralose são aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) e, portanto, têm uma regulamentação para as doses máximas recomendadas.

Os estevosídeos à base de stévia, , não são aprovados pelo FDA e, portanto, não têm uma regulamentação específica quanto às doses máximas permitidas.

O ciclamato de sódio foi proibido pelo FDA, mas novos estudos comprovaram que a dose tóxica é muito alta, e, por isso, cogita-se a sua reaprovação.

Muita atenção com os adoçantes à base de álcool poliídrico: sorbitol, xilitol, maltitol. Doses diárias superiores a 50 g podem provocar diarréia. O aspartame, por conter fenilalanina, é contra-indicado para pacientes fenilcetonúricos, um distúrbio raro, que acomete uma a cada 16 mil pessoas.

Adoçantes e gestação:

Gestantes também podem consumir produtos com adoçantes a partir da orientação médica. Para elas, é indispensável a ingestão de uma dieta equilibrada, sem excesso de adoçantes. rincípiodos adoçantes. Os adoçantes à base de aspartame.
É preciso diferenciar o pame podem trazer problemas para crianças fenilcetonúricas, porém esse distúrbio é muito raro. Já a sucralose é liberada para gestantes pelo FDA, órgão oficial norte-americano que regula a licença para comercialização de alimentos e drogas, por não ser absorvida pelo intestino.

Os primeiros dentinhos do bebê nascem no sexto mês de vida. Em algumas crianças, o nascimento de dentes é mais precoce e eles podem aparecer entre o terceiro ou quarto mês. A dentição do bebê está completa entre os dois anos e dois anos e meio de idade.

Apesar de ser um evento natural, o surgimento dos dentes acaba criando uma expectativa em pais e mães. A erupção dos dentinhos de leite vem acompanhada pelo aumento da saliva devido à maturação das glândulas salivares e à dificuldade que o bebê tem de engolir a saliva produzida; Também pode aparecer diarréia, em conseqüência de da contaminação por objetos levados à boca pelo bebê e sucção dos dedos, principalmente em condições de higiene inadequada. Também surge febre baixa e passageira, provocada por substâncias que regulam a temperatura do corpo e que são liberadas durante o rompimento da gengiva. A irritação local provocada pela pressão dos dentes na gengiva não requer medicação.

No entanto, se a irritação for muito grande, é possível aplicar anestésico diretamente na gengiva, de três a quatro vezes por dia, recomendado por cirurgião dentista. Também existem mordedores macios com gel no seu interior e que devem ser mantidos na geladeira. Esses mordedores aliviam a irritação da gengiva causada pela pressão dos dentes em erupção. É tarefa dos pais fazer a higienização da boca do bebê mesmo antes do surgimento dos primeiros dentinhos.

Essa higiene é simples. Basta usar gaze embebida em água filtrada e esfregá-la com cuidado na gengiva do bebê.

Quando aparecerem os primeiros dentinhos, eles devem ser escovados após as refeições com uma escova com cerdas reduzidas e macias. Mas nem sempre o bebê permite, por isso é preciso ser paciente e brincar com seu filho, mesmo durante a escovação. Todos os recursos são válidos, como musiquinhas e uso de bonecos e escovas coloridas.

O creme dental só deve ser usado quando aparecerem mais dentinhos. A quantidade indicada é bem pequena, equivalente à metade de um grão de feijão, porque os bebês tendem a engolir a maior parte do creme dental, o que pode causar excesso de flúor no organismo e manchas nos dentes, também conhecida com fluorose.

Lembre-se: O hábito de o bebê ser amamentado ou alimentado com mamadeiras com leite, chá ou qualquer líquido contendo açúcar ou mel durante o sono, principalmente à noite, pode provocar a cárie de mamadeira ou de aparecimento precoce. Se não houver higienização nesse período, esse tipo de cárie ataca os dentes rapidamente, pois, durante o sono, o fluxo salivar diminui. Os primeiros sinais da cárie de mamadeira são as manchas brancas e opacas que muitas vezes passam desapercebidas pelos pais.A primeira consulta do bebê ao dentista deve acontecer antes do aparecimento dos primeiros dentes.

Estética, harmonia facial, desgaste dos dentes, envelhecimento precoce, falta de retenção, reabsorção óssea, dores em algumas áreas são alguns itens importantes para indicação de uma nova dentadura. A cada cinco anos, o paciente deverá procurar o cirurgião dentista, para uma análise para a confecção de nova dentadura.

Dentes de porcelana ou de resina acrílica são os normalmente usados na confecção de dentaduras. Atualmente, as dentaduras com dentes de resina acrílica, são as preferidas pela maior parte dos dentistas, porque não produzem ruídos quando o paciente mastiga ou fala; oferecem menor risco de quebra e são fáceis de ajustar. Porém, os dentes de resina acrílica podem sofrer alterações de forma e de cor, exigem uma limpeza mais rigorosa e desgastam com o uso.

As vantagens oferecidas pelos dentes de porcelana são estabilidade da cor; facilidade de limpeza; e um desgaste menor. Entre as desvantagens estão a produção de ruídos quando o paciente mastiga ou fala; a abrasão nos dentes naturais opostos e o perigo maior de fraturas.

O paciente leva 4 vezes mais tempo para se acostumar à dentadura inferior do que a dentadura superior. Quanto mais tempo você empregar na mastigação, melhor será a adaptação. Não coma porções grandes de alimentos no princípio. Divida os alimentos em pequenas porções. Você terá dor e desconforto no começo; se aparecerem pontos dolorosos ou "calos" procure seu dentista, que lhe dará alívio necessário.

Alimentos macios e cremosos são os únicos indicados nos primeiros dias depois da colocação da dentadura. À medida que for progredindo, coma alimentos mais sólidos e mastigue vagarosamente e por igual a fim de controlar a dentadura e a pressão das gengivas ao morder.

Quando as dentaduras provocam náuseas e enjôos, o melhor remédio é usá-las o maior tempo possível. Esse reflexo passará logo. Seu dentista pode ajudar verificando a extensão da base e a adaptação no céu da boca.

Falar bem coma nova dentadura pode dar um pouco de trabalho. Por isso, fale em voz alta em frente ao espelho.

Quase sempre as dentaduras irão provocar pequenas ulcerações na sua gengiva. As dentaduras são duras, rígidas e o tecido da gengiva é sensível e delicado. Por isso, é muito difícil fazer dentaduras que não provoquem dores. Quase sempre é necessário realizar controles de desgastes e ajustes.

Muitos pacientes usam dentaduras durante as 24 horas; mas outros sentem dores na boca ao acordar; as dentaduras também podem se soltar à noite. Nesses casos, é melhor dormir sem elas.

Somente uma dentadura limpa é confortável. Sempre que se alimentar, faça o possível para lavar as dentaduras com escovas macias. Não use pó para polir, que podem arranhá-la e nessas ranhuras, antigas partículas de comida podem dar mau cheiro. Evite o acúmulo de tártaro é não deixar que se deposite.

Quase sempre não há necessidade de pó adesivo. Só use se o seu dentista aconselhar. Muitos pacientes não ficam satisfeitos com as suas dentaduras; começam a usar pós adesivos por conta própria; porém, com a pressão aumentada, a gengiva se reabsorve, se contrai mais rapidamente e as dentaduras ficam cada vez mais frouxas, precisando aumentar cada vez mais e a quantidade desses produtos.

Os implantes odontológicos de última geração permite a instalação de dentes artificiais com toda a segurança e resultado funcional e estético de dentes naturais. As próteses fixadas sobre os implantes não se soltam durante a mastigação e propiciam maior conforto, segurança e eficiência que a ponte móvel e as dentaduras.

Esses implantes são feitos a partir de parafusos de titânio colocados através de cirurgia nas áreas onde faltam dentes e sobre esses parafusos são instalados dentes artificiais. A cirurgia é feita sob anestesia local e dura, em média, de 60 a 90 minutos.

As próteses totais são colocadas três ou quatro dias depois da cirurgia. Próteses parciais geralmente são colocadas no mesmo dia da cirurgia. Quase sempre são provisórias e substituídas em poucos meses pelas definitivas.

Em 95% dos casos, se os implantes não forem perdidos nos dois primeiros anos de uso, durarão toda a vida. Os implantes de boa procedência apresentam taxas de sucesso acima de 90% no maxilar superior e, 97%, no inferior. A técnica pode ser utilizada a partir da puberdade. O titânio utilizado no implante é um material usado em Ortopedia há muitas décadas.

O titânio não sofre corrosão quando em contato com o corpo humano e não sofre rejeição imunológica. É importante ressaltar que as próteses fixadas ou não sobre os implantes não são dentes naturais, por isso, esteticamente trata-se de uma solução apenas aceitável, nunca igual ao resultado dos dentes naturais.

A afta é uma doença comum, que afeta cerca de 20% da população. A afta caracterizada pelo aparecimento de úlceras dolorosas na mucosa bucal.

As aftas incomodam e doem bastante porque são lesões ulceradas: há exposição do tecido conjuntivo, que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos da boca.

Essas lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz; em geral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.

Existem três tipos de aftas. A mais comum é chamada de afta vulgar ou minor. As outras formas são mais raras. A afta herpetiforme lembra a manifestação do herpes simplex e apresenta um número grande de pequenas ulcerações perduram por cerca de 10 dias. A outra forma é chamada afta major, que produz uma ferida maior, com mais de 1 cm de diâmetro, mais profunda, mais dolorida, mais difícil de tratar e que permanece semanas ou, às vezes, meses.

Não há um agente específico que cause a afta. A ciência acredita que a causa principal da afta seja uma alteração da resposta imunológica em alguns pacientes, mas isso pode ser uma causa menos importante para outros pacientes. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes. Alguns alimentos, em contato com a mucosa bucal, também podem desencadear uma resposta imunológica em certos pacientes provocando o aparecimento da afta. Muitas vezes os pacientes são alérgicos: têm aftas quando ingerem certos alimentos.

As aftas não são contagiosas, porque não são uma doença infecciosa. Porém filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.

Várias doenças podem se manifestar inicialmente como uma afta. É o caso do câncer de boca. Por isso, uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, exige uma visita ao cirurgião-dentista para o diagnóstico. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas como o lúpus, em certas fases de seu desenvolvimento podem parecer-se com aftas, principalmente para o leigo.

Curiosamente a afta pode estar relacionada ao abandono do fumo. Ex-fumantes podem passar a apresentar aftas, porque deixaram o fumo, que provoca o espessamento da mucosa da boca, tornando-a mais suscetível à afta.

Nunca se deve aplicar substâncias para "queimar" a afta, porque elas destroem o tecido da boca e as terminações de nervos, que é o que faz desaparecer a dor, substituindo a afta por uma queimadura química. Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano; outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. Algumas medicações ajudam a reduzir os sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes graves. O recomendado é a aplicação de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos nos locais da afta. O cirurgião-dentista deve ser consultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.

O índice de sucesso do tratamento de canal é de 90%. O tratamento de canal não enfraquece o dente, que pode permanecer na boca por tanto tempo quanto um dente íntegro.

Após o tratamento de canal, o dente necessita de cuidados especiais. O primeiro cuidado é restaurar o dente o mais breve possível. Outro cuidado que se deve tomar é fazer controle clínico, através de radiografia após 6 meses do tratamento. Se o dente apresenta lesão óssea, os controles são realizados a cada 6 meses até o desaparecimento da lesão. Se essa lesão não diminuir ou não desaparecer no período de 2 anos, é recomendável que se repita o tratamento de canal ou se faça a cirurgia, para evitar a extração do dente.

Em alguns casos, o dente tratado pode voltar a doer. Os pricipais motivos quando isso acontece são falha do tratamento anterior; dentes com anatomia complicada de raízes; calcificação de canais; quebra ou perda da restauração do dente com canal tratado, que pode causar a recontaminação do canal etc.

Em alguns casos, o dente tratado pode voltar a doer. Os pricipais motivos quando isso acontece são falha do tratamento anterior; dentes com anatomia complicada de raízes; calcificação de canais; quebra ou perda da restauração do dente com canal tratado, que pode causar a recontaminação do canal etc.

O tratamento de canal não é contra-indicado para pacientes diabéticos, desde que a diabete estiver controlada. O tratamento pode ser realizado sem problemas, porém o cirurgião dentista deve estar atento ao tipo de medicamentos prescritos.

Também merecem cuidados especiais os pacientes com problemas cardíacos que já se submeteram à cirurgia ou que apresentam defeitos congênitos. Essa precaução deve ser tomada não somente quando se realiza tratamento de canal, mas também em qualquer outro tipo de intervenção dentária.

A boca seca - conhecida, na área da Saúde, como xerostomia - é causada pela diminuição na produção de saliva. Acomete, um grande número de pessoas e pode acarretar Cáries, candidíase (doença fúngica), doenças das gengivas e infecções nas glândulas da saliva.

A falta de saliva, pode causar mau hálito, dificuldades para falar e engolir, intolerância a próteses, dor na língua, perda do paladar e alteração de voz.

Muitas são as causas da boca seca. Com o passar da idade, por exemplo, as glândulas salivares vão-se atrofiando.

A boca seca também pode ser o efeito colateral de vários medicamentos.

O alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína podem causar a boca seca.

A falta de saliva também pode estar associada a muitas doenças, como a Síndrome de Sjögren, na qual o próprio organismo reage contra as glândulas salivares; com a diabete mellitus e comcânceres na região de cabeça e pescoço. Pessoas tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação. certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva, assim como doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares

O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto. O paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião-dentista. Os tratamentos variam em função da causa. Nos casos de perda irreversível da produção de saliva, existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados.

Você sabia que:

A saliva é importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a digestão e deglutição; facilita a movimentação da língua e dos músculos; protege a mucosa da boca; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo da cárie dental.a saliva tem pH neutro e é composta por 99% de água. A outra parte é constituída por proteínas, como enzimas, imunoglobulinas responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor.

Saiba porque o aleitamento artificial, as chuquinhas e as chupetas podem ser prejudiciais à saúde bucal de seu filho. O leite materno é o alimento mais completo, rico e digestivo para a criança e deve ser a fonte exclusiva de nutrição do bebê até o primeiro ano de idade. De ação imunizante, o aleitamento materno amplia o vínculo da mãe com o bebê, contribuindo para o desenvolvimento mental e o equilíbrio emocional da criança.

Você sabia que a amamentação é benéfica para a saúde da mulher? Amamentar diminui a probabilidade de câncer de mama, colabora na involução do útero e atua contra a depressão pós-parto?

Mas antes de se decidir sobre a forma de alimentação de seu filho, lembre que a fala, respiração e dentição de seu filho também dependem do aleitamento materno.

Exercitando o maxilar:

A sucção proporcionada pelo aleitamento permite que o bebê desenvolva sua ossatura e musculatura bucal. O bebê recém-nascido tem o maxilar inferior muito pequeno. A sucção do peito permitirá que o maxilar inferior alcance o equilíbrio em relação ao tamanho do maxilar superior. Mamar no peito desenvolve o conjunto da musculatura bucal e os ossos.

Certamente a mamadeira oferece facilidades para o seu pequeno, porém bebê que não mama no peito quase não exercita os músculos da face, o que pode afetar o crescimento harmonioso do rosto e da dentição.

Importante: Para amamentar seu filho, mantenha-o em posição mais verticalizada para garantir um exercício maior e uma melhor deglutição do leite. A amamentação permite que a criança aprenda a respirar de modo correto pelo nariz, o que vai ajudá-la a evitar doenças como amigdalite e doenças do aparelho respiratório.

Aprender a respirar pelo nariz evita que os dentes se ressequem com o ar que entra pela boca,reduzindo sua exposição às cáries, às gengivites.

Aleitamento materno pode evitar dentes "encavalados":

Maxilares melhor desenvolvidos propiciarão um melhor alinhamento da dentição, diminuindo a necessidade futura do uso de aparelhos ortodônticos. Músculos firmes ajudarão na fala. Durante a amamentação, aprende-se respirar corretamente pelo nariz, evitando amigdalites, pneumonias, entre outras doenças.

Aleitamento materno é eficaz contra a cárie de mamadeira:

O leite materno é um alimento equilibrado e evita que seu filho contraia o hábito de se alimentar do leite artificial, geralmente uma dieta excessivamente adocicada para sua saúde. A mamadeira adoçada aumenta o risco de cáries, que é conhecida como cárie de mamadeira.

Com o passar do tempo a criança acostumada à mamadeira, tende a recusar alimentos que requeiram mastigação. Lembre-se que, depois da amamentação, a mastigação correta terá a tarefa de exercitar ossos e músculos. A amamentação prepara a criança para a mastigação. A mastigação incorreta pode levar também a problemas de obesidade e de estômago.

Diga não à chupeta e ao dedo na boca:

Juntamente com a mamadeira, vem a chupeta, que geralmente é usada por muito tempo. Chupeta e o hábito de chupar o dedo são extremamente prejudiciais à saúde bucal, porque afetam o posicionamento dos dentes e trazendo conseqüências prejudiciais à fala e à respiração.

Copos e colheres depois do aleitamento abandonando a mamadeira:

Quando a mãe fcomeça a introduzir outros alimentos, além do leite materno, o desmame deverá ser feito com o auxílio de copos e colheres. Evite o uso de mamadeira ou "chuquinha".

Leve seu filho ao dentista antes do primeiro dentinho:

A primeira consulta odontológica de uma criança deve acontecer antes do nascimento do primeiro dentinho.

O odontopediatra pode prestar orientações preciosas sobre a higienização, dieta e sobre a melhor forma de agir quando os dentes começarem a irromper e a incomodar o bebê.

Os pais devem levar seus bebês regularmente ao dentista, assim como os levam ao pediatra, no sentido de se poder acompanhar de perto o desenvolvimento das crianças na tentativa de evitar as cáries.

Até os dois anos de idade, a Fase Oral:

A sucção de dedo, chupeta ou mamadeira pode interferir no desenvolvimento da criança e levar a alterações bucais como mordida aberta, mordida cruzada, inclinação dos dentes e muitas outras. A criança com até dois anos de idade encontra-se na fase oral, em que a satisfação é centrada na cavidade bucal. Nessa fase, a sucção é muito importante. Em algumas crianças essa necessidade é ainda maior. 0 importante é não deixar o hábito se tornar um vício. Esses hábitos devem ser removidos o quanto antes, e de forma gradativa, para manutenção do equilíbrio psicológico e físico da criança.

O medicamento anestésico é capaz de evitar a dor dos pacientes submetidos a tratamento odontológico. A variedade de medicamentos disponíveis atualmente proporciona muita segurança.Porém não são todas as pessoas que podem tomar anestesia. Antes da aplicação do anestésico, o paciente deve responder ao questionário elaborado pela Sociedade Americana de Anestesiologia que pode determinara presença de risco ou não da anestesia, inclusive o da ocorrência do choque anafilático.

Pacientes com pressão alta não tratada ou não controlada, doenças cardíacas graves, diabetes mellitus não controlada, hipertireoidismo, feocromocitoma, sensibilidade aos sulfitos e usuários de antidepressivos e outros medicamentos específicos, além de cocaína e "crack", têm limitações no uso de anestésicos.Esses pacientes devem ser , encaminhados aos cuidados de um médicos que podem liberar o procedimento de anestesia.Gestantes também podem tomar anestesia.

O período mais aconselhável para isso é entre o terceiro e o sexto mês de gestação.De uma maneira bem abrangente, a anestesia pode ser local ou geral. A anestesia local é administrada pelo cirurgião-dentista no próprio consultório. A geral deve ser feita pelo médico anestesista em hospital ou clínicas apropriadas.

A sedação consciente é um procedimento realizado pelo cirurgião-dentista e pelo médico anestesista, para proporcionar maior conforto em casos de pacientes ansiosos ou com medo de ir ao dentista. Esse procedimento é realizado combinando-se a ação do anestesista (através de medicamentos relaxantes) com a do cirurgião-dentista (por meio de anestésicos locais), proporcionando conforto e eficiência anestésica.